SAE PROMOVE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DA 2ª CRE
Atendendo ao pedido da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE),a Seção de Assistência ao Ensino (SAE) elaborou um momento de formação, troca de experiências e apresentação das atividades do setor para os professores participantes do Projeto Aceleração 6 e 7, constituído por educadores que ministram aulas de diversos conteúdos para estudantes do 6º e 7º anos e 8º e 9º, respectivamente. Achamos que um museu de história de natural e antropologia apresenta terreno fértil para a interdisciplinaridade, onde há múltiplas possibilidades de conteúdos e saberes.
Os professores foram divididos em dois grupos de aproximadamente 20 pessoas, um pela manhã e outro a tarde. O encontro começou com uma breve apresentação da SAE. Foram apresentados alguns materiais que estão disponíveis para os educadores utilizarem em suas aulas, como a Coleção Didática para Empréstimo, que contém mamíferos taxidermizados, répteis, anfíbios conservados em meio líquido e muitos outros exemplares.
Após esse primeiro momento, os professores foram convidados a irem para frente do museu. Os mediadores, Renato e Tayná, conversaram com eles sobre os aspectos históricos do palácio, o contexto em a família real portuguesa veio se hospedar em terras brasileiras, as curiosidades da região na época do império e demais assuntos que discutissem conteúdos de um período da História Nacional. Para prosseguir no tema, os mediadores também apresentaram as salas históricas do museu, como a Sala do Trono e a Sala Diplomática.
A continuação da atividade se deu na sala do Egito Antigo. Em meio a múmias e esquifes, os professores descobriram que boa parte da famosa exposição egípcia do Museu Nacional foi arrematada por D.Pedro I durante a passagem de um comerciante italiano, Nicolau Fiengo, pelo Brasil. Depois do relato sobre alguns exemplares do acervo, os educadores se dividiram em grupos no qual cada um ficou responsável por investigar uma vitrine e, em seguida, apresentar suas impressões para os colegas. A dinâmica despertou muita discussão e curiosidade.
Animados com a mediação, os professores voltaram ao auditório Roquette-Pinto para mais uma etapa da atividade, agora, sobre assuntos ligados à Etnologia Indígena. Visando a promoção de um contato com a cultura material de povos indígenas brasileiros, foram criados alguns grupos. Aos mesmos, pediu-se que escolhessem, um dentre os diversos objetos que estavam expostos em uma mesa. Os educadores da SAE solicitaram que os participantes elaborassem questões motivadoras com o objetivo de orientar uma investigação acerca dos objetos em questão. Os professores, então, analisaram suas formas, cores e características principais. Cada grupo apresentou aos presentes suas questões e impressões, criando um momento de aprendizado (e diversão!).
Para encerrar a atividade, os educadores puderam visitar a exposição de Etnologia Indígena e Carajás. A partir desses acervos, os mediadores exemplificaram os assuntos abordados na oficina, como a diversidade dos povos indígenas, suas relações com a natureza e a beleza dos cocares e demais peças de plumagens, que evidenciam todo um cuidado com a estética.
Os encontros entre professores e o setor educativo são muito importantes para o estreitamento da relação museu e escola, ao passo que são oportunidades de levantamento das expectativas dos docentes em relação ao trabalho realizado pelo museu.