Aniversário do Museu

Primeiro museu do Brasil, Museu Nacional/UFRJ comemora 194 anos

Primeiro museu do Brasil, o Museu Nacional/UFRJ comemorou 194 anos com atrações de sobra para o público de todas as idades no final de semana, de 1º a 3 de julho. Para isso, foi instalado nos jardins da Quinta da Boa Vista o projeto Ciência, História e Cultura, oferecendo 23 atividades ao público de todas as idades, gratuitamente. Por exemplo, o visitante pôde ter acesso ao Horto Botânico, área do Museu Nacional que fica restrita apenas a pesquisadores durante todo o ano. O Horto data da vinda de D. João VI para o Brasil. Ocupava, originalmente, toda a Quinta da Boa Vista. Hoje está em 4 mil metros quadrados e abriga em torno de  15 mil plantas. No amplo cardápio cultural, também foi possível conhecer mais de perto o Rugby, através de uma animada oficina do esporte. A realização coube ao Clube de Regatas Vasco da Gama, numa demonstração do Projeto Vasco-Rugby 2016, que se propõe a aumentar e consolidar a presença do Rugby no imaginário da população brasileira. Bom momento para conhecer um esporte que, desde 1924, não fazia parte das Olimpíadas e retornará nas Olimpíadas de 2016, que serão sediadas no Rio de Janeiro. O Vasco abrigará, em São Januário, as competições deste esporte.

“Este evento anual é emblemático nas realizações do Museu Nacional/UFRJ. Afinal, através das oficinas e diferentes atividades oferecidas, o público tem franco acesso à produção científica desenvolvida no Museu e em outras instituições congêneres. Comemoramos o aniversário do Museu Nacional/UFRJ junto ao público, presenteando a todos com a interação entre ciência, cultura e lazer”, destaca Cláudia Carvalho, diretora do Museu Nacional/UFRJ.

Destaques da programação

Dos 8 aos 80 anos: eis o público-alvo da programação do projeto Ciência, História e Cultura, desenvolvido em torno dos 194 anos do Museu Nacional/UFRJ. Na tenda de 1.300 m² as 23 atividades guardaram atrações surpreendentes. Por exemplo, O Museu na ponta dos dedos focalizando a acessibilidade tátil, parte do programa desenvolvido pelo Museu Nacional cuja proposta é estimular a percepção e a curiosidade do educando, com estímulo a refletir e questionar acerca dos objetos expostos. Na oficina Laboratório de Processamento de Imagens Digitais: o paleomundo em 3D foi possível recortar, pintar e colar objetos para a confecção artesanal de óculos em 3D. Outra oportunidade de conhecimento e vivência foram as três Oficinas Temáticas sobre Antiguidades Clássicas (Grécia e Roma) e Egípcia. Inseridas no campo da Educação Patrimonial, têm como base o acervo do Setor de Arqueologia do Museu Nacional. Outra atração irresistível foi a Oficina de Escavação. Ali houve exposição de réplicas e fósseis reais e as crianças puderam encontrar a simulação de um sítio fossilífero através de escavação de réplicas de fósseis, identificando os ossos. Houve também contornos de imagens de um dinossauro e de um crocodilo pré-históricos a fim de estabelecer uma visão anatômica do esqueleto do animal.

Outro destaque foi o Passeio na Lua, instalação criada por Beth Zucolotto, professora do Departamento de Geologia e Paleontologia. Num ambiente inteiramente às escuras, o visitante pôde caminhar pela instalação sentindo o solo irregular e, com um capacete, tendo a sensação de estar sob a imensidão lunar. Houve ainda um planetário inflável e oficina de caracterização, além do Show Dog, apresentação ao ar livre com cães adestrados da Guarda Municipal. Aliaram-se às comemorações o Observatório Nacional, a Fundação Rio Zôo, o Museu de Astronomia e o Museu Militar Conde de Linhares.

Responder