A fim de dinamizar suas aulas e trazer materialidade aos conteúdos que são discutidos em livros, a professora de biologia Gabriele Liaño, do Colégio Pedro II, campus Realengo II apresentou a Coleção Didática para Empréstimo da SAE, que conta com mamíferos e aves taxidermizadas, fetos preservados em meio líquido, poríferos e muitos outros itens para os olhares curiosos de seus alunos.

Os exemplares foram trabalhados com os estudantes do 2° ano do Ensino Médio, abordando o tema sobre diversidade dos seres vivos e anatomia e fisiologia comparada para introduzir o reino animal. A professora relata que os estudantes tiveram um roteiro composto por cinco perguntas que motivavam a observação. Foram orientados, portanto a analisar o bico de diferentes aves taxidermizadas e, após a investigação minuciosa, responder qual seria o tipo de alimentação de cada uma.

Segundo a educadora, esses momentos de ir ao laboratório e vivenciar na prática as questões que são ministradas em sala de aula, desenvolvem a autonomia dos estudantes para serem protagonistas de seu próprio aprendizado. De acordo com Gabriele, “nas aulas práticas os alunos saem do papel passivo que eles tem na sala tradicional e tomam um lugar ativo de sua formação. Assim, com essa dinâmica, eles procuram o que realmente é mais interessante, discutem com os colegas as semelhanças e diferenças e o que mais foi curioso”, analisa.

A experiência com o material pedagógico da SAE foi muito próspera tanto para os alunos quanto para a professora e Gabriele lamenta a escassez de materiais como esse –“o colégio tem até alguns animais que foram doados, mas não é suficiente. Eu pedi a coleção para as minhas aulas do ensino médio e o material acabou sendo utilizado por outras quatro séries além da minha. Isso mostra como existe uma carência nesse sentido.” De forma geral, a professora analisa a que falta de incentivo para as aulas em laboratórios, com coleções didáticas e peças táteis, perpassa a educação brasileira como um todo.

Visite nosso catálogo, conheça nossa Coleção e leve esse momento de interação entre escola e ciência para seus alunos, assim como a professora Gabriele Liaño fez.