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A exposição “Fósseis do continente gelado – o Museu Nacional na Antártica” do Museu Nacional foi citada na matéria intitulada “Um mundo perdido sob a neve antártica” (O Globo; 19/02). A matéria se refere à expedição realizada por um grupo de pesquisadores, sob a coordenação do Prof. Alexander Kellner (Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional). Estes, no ano de 2007, passaram 37 dias acampados na Ilha de James Ross, pesquisando a vegetação antártica e coletando um riquíssimo material, que pode ser encontrado pelos visitantes do Museu na referida exposição.
A matéria fala também do clima do continente em boa parte do Cretáceo (144 a 65 milhões de anos atrás) e de sua fauna, que era constituída por grandes répteis e dinossauros. Um dos répteis que viviam na Antártica no período Cretáceo era o plesiossauro. Uma reconstituição deste animal já extinto pode ser encontrada no Museu. Na exposição o público encontra, também, o fóssil mais antigo de plesiossauro, com cerca de 80 milhões de anos, descoberto pelo grupo de Kellner, que tenta emplacar um novo projeto.
“– Nossa ideia é ir mais para o sul, além de James Ross, e procurar tudo o que pudermos encontrar, mas em especial vertebrados fósseis – contou Kellner”
Para ler a matéria na íntegra acesse: https://oglobo.globo.com/saude/ciencia/um-mundo-perdido-sob-neve-antartica-7612435
*As imagens da expedição realizada na Antártica foram cedidas pelo Prof. Dr. Marcelo de Araujo Carvalho – Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ