MN MANTÉM RARIDADE INTACTA EM SEU ACERVO GRAÇAS A TECNOLOGIA

MN MANTÉM RARIDADE INTACTA EM SEU ACERVO GRAÇAS A TECNOLOGIA

O acervo egípcio do Museu Nacional é a maior coleção da América Latina e foi comprada em 1826 por Dom Pedro I

Foto: Antonio Brancaglion MN/UFRJ

Tomografia em scanner tridimensional de múmia                                                           Foto: Antonio Brancaglion MN/UFRJ

O Brasil é um dos poucos países a manter intacta uma múmia do Antigo Egito graças a uma técnica pioneira no país que permite prototipagem rápida e réplicas exatas criadas a partir de imagens virtuais geradas por um scanner tridimensional. Devido a essa tecnologia o acervo de egiptologia do Museu Nacional poderá gerar e oferecer vasto material de pesquisa sem danificar a estrutura das múmias e outras peças.

“Até recentemente era comum desenfaixar as múmias. Você pegava o corpo, e pra saber o que tinha lá dentro, você acabava destruindo o corpo. Hoje em dia a gente consegue ter uma visão até melhor do que se abrisse o corpo”, explica o egiptólogo Antonio Brancaglion Junior.

Um dos crânios prototipados, por exemplo, é o da múmia de uma cantora de hinos religiosos no templo egípcio de Amon, em Karnak, que viveu na Grécia em 800 a.C.

O exame mostrou que a cantora tem um enchimento na garganta, feito de tecido e resina, colocado durante a mumificação. “A hipótese que a gente tem é que pelo fato dela ser uma cantora, eles teriam tido um cuidado maior na hora de preservar o corpo, de preservar a garganta dela, para que ela pudesse continua com esta função dela, no pós-vida”, conclui o egiptólogo.

Esse sarcófago nunca foi aberto porque Dom Pedro II queria manter a múmia intacta. O desejo dele foi respeitado pelo Museu Nacional, que é  vinculado à Universidade Federal do Rio.

Fonte: G1 / Jornal Hoje

Foto da web: Gazeta MT

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Para ler a matéria na íntegra, acesse: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2014/09/brasil-mantem-mumia-do-antigo-egito-intacta-em-museu-nacional.html