FINAL DE SEMANA DE MUITA ANIMAÇÃO E CONVERSAS NO MUSEU NACIONAL – MN/UFRJ (21-22/05)
Relatos sobre a participação da Seção de Assistência ao Ensino do MN/UFRJ no Turismo Cultural no Bairro Imperial de São Cristóvão, evento que integrou a 14ª Semana de Museus.
No último final de semana, o sol resolveu aparecer e com ele trouxe muitos visitantes para o Museu Nacional – MN/UFRJ. Durante a 8ª edição do Turismo Cultural no Bairro Imperial de São Cristóvão, o MN/UFRJ esteve bastante movimentado! As salas de exposição passaram todo sábado e domingo repletas de curiosos. Famílias inteiras e gerações reunidas aproveitaram tudo de mais interessante que o museu poderia oferecer. Salas como as do Egito Antigo e Paleontologia foram as que mais surpreenderam a audiência.
Do lado de fora do Museu, ao lado da famosa estátua do imperador Pedro II, o público era convidado a conhecer a Coleção Didática Zoológica da Seção de Assistência ao Ensino, por meio da atividade “Bichos para ver, tocar e aprender”. O objetivo da mostra era criar conexões com o público que não costuma frequentar o Museu Nacional, estimulando a visitação. Especialmente as crianças ficaram encantadas com a possibilidade de ver de muito perto animais de diferentes espécies.
VISITAS CONVERSADAS
Este é o nome dado à ação que convida o público a bater um papo com os mediadores da SAE nas exposições do Museu Nacional. A mesma tem o objetivo de promover a troca de conhecimentos e experiências entre os visitantes e mediadores, contribuindo para que a visita ao museu seja uma experiência significativa e motivadora.
Consultamos algumas pessoas que participaram desta ação e pudemos avaliar que seus objetivos foram alcançados. Muitos disseram que os mediadores fazem toda a diferença nas exposições, como mostra o breve relato de um visitante “Para um leigo que pouco sabe, a mediação é tudo. Não sabia especificamente do que se tratavam as peças e com um mediador com certeza aprendo mais do que lendo um texto explicativo.” Uma mãe acompanhada por seus filhos e outros familiares concluiu “achamos bonito, mas não entendemos tudo dentro das salas, né? Minha filha disse que a mediadora poderia dar aulas na escola dela (risos)”.
O mediador também parece ter a capacidade de fazer o público viajar, desbravar outras realidades. “A mediadora me inseriu na história, como se eu estivesse lá viajando junto com a fala dela”, afirmou uma visitante acompanhada de seus familiares após conversa com a mediadora Marina Maida, ocorrida na sala de múmias naturais.
Mesmo os visitantes mais retraídos ficaram à vontade e participaram da atividade proposta pela SAE. “Achei bacana, porque foi espontâneo. Normalmente ficamos tímidos para perguntar e achei a abordagem interessante positivamente”, nos revelou um outro participante.
Nas exposições também encontramos um jovem interessado em se tornar mediador da SAE: “Eu gosto de biologia e aprendi mais um pouco sobre os animais, por exemplo, não sabia a diferença entre caranguejo e siri. ”
Lembramos que durante a semana e em alguns finais de semana, os mediadores da SAE estão preparados para receber os visitantes do MN/UFRJ. Venha com todas as suas perguntas ou curiosidades! Será um prazer dialogar com você!
Agradecimentos especiais: Seção de Eventos – MN/UFRJ, que atua na organização do Turismo Cultural no Bairro Imperial de São Cristóvão, Assessoria de Imprensa e Administração da Sede, pelo apoio oferecido às atividades desenvolvidas pela SAE no evento.
Escrito por: Daiane Soares e Ana Beatriz Ribeiro, graduandas em Comunicação Social (ECO – UFRJ) e bolsistas da Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional, integrantes do Projeto Mediação em Museus da UFRJ: Museu Nacional, apoiado pelo edital PBPDI/PR-1/UFRJ.