20, 23 e 27/11 - Comemorações do Dia da Consciência Negra

20, 23 e 27/11 – Comemorações do Dia da Consciência Negra

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Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, promoveremos atividades que buscam exaltar as estéticas negras e escurecer aspectos da história humana apresentados nas exposições do MN. O evento também almeja aproximar da instituição todos os tipos de público, sobretudo os frequentadores da Quinta da Boa Vista nestes dias.

Veja a programação completa:

20/11- Domingo

10h30min às 12h- Introdução a história do Hip Hop e  oficina de Dança de Rua 

 Após conhecer um pouco mais sobre a difusão do ritmo, sobretudo, aqui no Brasil, o público será convidado a aprender passos de dança ao som de grandes faixas do gênero musical.  O passos ficarão por conta do dançarino Igor Walker.
Onde? Na área externa.

10h às 13h – 14h às 16h- Visitas Conversadas “Especial Enegrecendo Histórias”

O bate papo entre os visitantes e mediadores/as esse mês tem um gostinho diferente. Além de conversarem sobre os temas já explorados pelas exposições, propomos que façam junto ao público viagens a África, repensando as ligações que podem existir entre o continente e diversas outras partes do planeta.
Onde? Nas exposições do museu.

13h- Performance
Na porta do palácio um casal atuará levantando questões sobre quais situações eram vivenciadas pelo povo negro no Brasil nos períodos em que a construção, tão exaltada, foi erguida.
Onde? Na área externa.

13h às 14:30h  – Conversa “Religiosidade em foco” 

Yago Reis, Kambondo da Inzo ia Nzambi Ngana Kingongo e estudante de ciências sociais da PUC-RIO e, Sebastião Sant’Anna doutorando em memória social pela UNIRIO e também Tata Ngnga Kiteko da Inzo ia lemba Nganga Kingongo, nos ajudarão a mergulhar no mundo muito conhecido porém nem tão compreendido das religiões de matriz africana; buscando desconstruir alguns mitos que circundam a umbanda e o candomblé. Já Ronilso Pacheco é estudante de teologia na PUC-RJ, protestante e membro da Igreja Batista Redenção, apresentando seu livro “Ocupar, resistir, subverter” nos desloca a pensar questões como violência, racismo e opressão, a partir da bíblia.                                                                          Onde? No Auditório Roquette-Pinto

16h30min – Baile charme “Dandaras e Zumbis”
Encerrando as atividades do dia, poderemos por em prática alguns dos passos aprendidos na oficina de dança de rua no baile charme que leva o nome do casal que por muito tempo liderou o quilombo dos Palmares, relembrando sua importância para a (re) existência negra na história do país. Dançaremos ao som de clássicos do charme e faixas atuais.
Onde? Na área externa.
23/11- Quarta-feira- Exibição de curtas
Os filmes trarão questões sobre a falta de representatividade, reprodução de esteriótipos repetitivos sobre o/a negro/a, permeando outros temas comuns as múltiplas realidades brasileiras.
Onde? No auditório Roquette Pinto.
São eles:
10h30min às 11h30min – Primeiro Bloco
  • Vista a minha pele  (27min)
    Ano: 2003. Direção: José Zito Araújo

Sinopse: Maria quer ser “Miss Festa Junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a superação do padrão de beleza imposto pela mídia, onde só o negro é valorizado, à resistência de seus pais, à aversão dos colegas e à dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.

  • O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (14 min)
    Ano: 1986 . Direção: Jorge Furtado, José Pedro Goulart

Sinopse: Todo homem tem seu limite, e Dorival resolve enfrentar a tudo e a todos para conseguir o que quer. A história da luta desigual de um homem contra um sistema sem lógica e sem humanidade

11h30min às 12h15min- Debate

13h30min às 14h – Segundo Bloco

  • Cores e Botas (16 min)
    Ano: 2010 Direção: Juliana Vicente

Sinopse: Joana tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.

  • O Moleque  (13 min)
    Ano: 2004 Direção: Ari Candido Fernandes

Sinopse: Garoto pobre e negro, filho da melhor lavadeira da região, tem como único amigo de pescaria, Pedrinho. No entanto uma coisa o aborrece profundamente.

14h- Roda de Conversa
Aqueles e aquelas que tiverem interesse poderão participar de uma discussão sobre os filmes contando com a presença do ator Christian Santos, do Coletivo Teatro de Tabuleiro, pensando em que espaços pessoas negras costumam ser representadas e os porquês destas.

Onde? No Auditório Roquette-Pinto

15h30min – Sarau de poesia/Microfone aberto

A quarta-feira será encerrada por leituras de poesia, autorais ou não, que abordem as questões raciais. O microfone aberto propõe que quem tiver interesse possa se expressar, de modo que os debates e as lutas contemporâneas do povo negro que resiste, encontrem espaço para vir à tona e também tenham visibilidade.  Esperamos que tragam seus escritos, suas vozes e gestos para somarmos nesse momento.

Onde? Na área externa.

27/11- Domingo

10h30min às 12h30 – Bate papo sobre apropriação cultural e oficina de Turbantes

Com as presenças de Larissa Santos, estudante de letras na UERJ e Nayla Oliveira, estudante de ciências sociais e mediadora da SAE/MN, teremos uma bate papo sobre o polêmico assunto que é a apropriação cultural. Pretende-se pontuar algumas questões que são de importante reflexão como única condição prévia para a participação na oficina. A elaboração das diferentes e maravilhosas amarrações ficará por conta das secundaristas do Colégio Pedro II e, também mediadoras da SAE, Bianca Torres e Letícia Herculano. Aprenda a fazer amarrações com o que você tem em casa! Camisas de malha, saias de tecido e até mesmo calças leggins! Traga qualquer corte de pano e vem pro 3x Zumbi!
Onde? No Auditório Roquette-Pinto
10h às 13h – 14h às 16h- Visitas Conversadas “ Especial Enegrecendo Histórias”
O bate papo entre os visitantes e mediadores/as esse mês tem um gostinho diferente. Além de conversarem sobre os temas já explorados pelas exposições, propomos que façam junto ao público viagens a África, repensando as ligações que podem existir entre o continente e diversas outras partes do planeta.
Onde? Na área externa.

14h às 15h15min – Conversa “Ecos de África na música popular” 

 Neste ano comemoramos 100 anos de samba no Brasil e, no último domingo de evento, teremos uma conversa com Diego Uchoa, estudante de história na UFF e percussionista no grupo Compromisso do Samba, para conhecermos um pouco melhor os caminhos percorridos pelo gênero musical no estado do Rio de Janeiro.

Onde? No Auditório Roquette-Pinto

 

16h30min – Roda de samba “O Quintal do Pedrinho é nosso!”

Para fechar esses três dias de comemorações, nada melhor que uma deliciosa roda de samba ao vivo no “quintal do imperador”, onde poderemos sambar ao som de faixas bem conhecidas por todo o público. Ô sorte…
Onde? No exterior do museu.

Esperamos por vocês!